O Assassino Cego

Assassino cego

Chegar até a vitima era a parte fácil. O difícil era acertar o coração. Sim, porque acertando outra parte sempre acabava havendo gritaria e ele não gostava de chamar a atenção. Claro que sempre fazia o serviço na calada da noite, mas desferir mais de um golpe estava fora de questão, era arriscado. Com o tempo desenvolveu a precisão que o serviço requeria. Era um profissional. Tinha ficado tão habilidoso que nem conferia. Depois do golpe, já sabia que a vitima estava morta. Cego, sentia pelo tato quando havia perfurado o órgão vital. Mas, mesmo sendo tão bom no oficio e tão requisitado, agora, com a idade, estava pensando em se aposentar.

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